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Vereadores não gostaram do posicionamento do vereador Marcelo Mendonça

por Pidim

Todos os agentes políticos foram beneficiados com a decisão do STF de conceder 13º salário, após uma ação que tramitava de uma Câmara Municipal do Sul do país, desde o início do ano. O Supremo considerou legal esse pagamento.  Assim as Câmaras municipais de todo o país colocaram em aprovação para legalizar esse posicionamento do STF. Em Goiás, de 246 cidades apenas 16 ainda não tinha feito a votação nas Câmaras. Catalão era uma dessas. Nessa sessão do dia 7 de novembro para tratar o assunto, todos os 16 vereadores presentes (faltou apenas o vereador Marcelo Mendonça – REDE -) foram favoráveis ao recebimento do 13º, “direito de todo trabalhador” justificaram.

Mesmo não estando presente, o vereador Marcelo Mendonça já se posicionou nas Redes Sociais e Rádios, ser contrária a concessão, mas que aprovado (e o deverá ser na segunda votação) lhe dará o direito de receber também o 13º salário da Câmara, embora ele não vá usufruir desse da Câmara já que é Professor da UFG e recebe seus salários e 13º por aquela Instituição de Ensino.

O fato de ter recebido de duas instituições no passado já lhe rendeu alguns entraves. Nos pronunciamentos dos vereadores na sessão do dia 7 de novembro, era notória a insatisfação com esse posicionamento do vereador Marcelo. Consideraram hipocrisia, populismo, jogo para a plateia. Não faltaram críticas, que deverão ser ainda mais ácidas na próxima sessão ( dia 14), já que consideram que essa decisão poderá jogar a opinião pública contra todos os 16 Edis.

Um vereador  comentou que causou estranheza do posicionamento do vereador Marcelo Mendonça de uma decisão Legal, e que seria um contrassenso, pois o mesmo responde por uma ação por ter recebido salários em duplicidade (Prefeitura e UFG) por ocasião em que foi secretário de Meio Ambiente na administração anterior. Nesse caso a ação diz que o recebimento foi indevido, ilegal, mas que provavelmente ele considera legítimo já que ainda não fez o ressarcimento ao erário público. Nessa ação pede-se a devolução de valores que superam R$ 1 milhão de reais, com a multa e correções e também a inelegibilidade do vereador e do ex-prefeito por improbidade administrativa.

Além disso, segundo pronunciamento no plenário da Câmara foi relatado que ele também ainda não devolveu os recebimentos considerados indevidos durante o período em que foi vereador, na década de 90 (há informação que todos os outros vereadores já devolveram esses recebimentos considerados indevidos) e que hoje atualizado superaria R$ 1 milhão de reais, segundo um vereador. Sobre esse outro assunto o vereador não se posicionou em sua entrevista a RC.

Quanto aos salários de vereador desse mandato (ele optou por receber o salário da UFG que é maior), Marcelo justificou que os mesmos encontram-se depositados na CEF à espera do posicionamento legal para ver se efetua a devolução, ou se fica com ele, ou se daria uma destinação para alguma instituição.

Marcelo prometeu ir a próxima sessão e colocar seu ponto de vista para seus colegas. Certamente vai dar polêmica.

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