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CRAC Campeão: 50 anos ( 1967-2017) 

por Pidim

Quem viveu aquele momento em 25 de novembro de 1967 certamente não esquecerá jamais. CRAC campeão goiano de 1967 ao vencer por 1 X 0 o Atlético Goianiense no estádio Antônio Acyoli,  com gol de Wagner,  e a cidade de Catalão e as da região sudeste se uniram em uma festa que durou muitos dias. Foi uma alegria numa das maiores manifestações populares da história de Catalão. Os jogadores foram recebidos em Goiandira e uma carreata saiu da vizinha cidade e percorreu as ruas de Catalão.

Naquela época o futebol era mantido apenas com as rendas dos jogos e de promoções que a diretoria do clube realizava. Os atletas ganhavam pouco, mas tinham o orgulho de defender o clube catalano. Jogavam por amor ao esporte, a cidade que os acolheu tão bem. Muitos moravam em residências particulares como na casa de diretores como João Cardoso de Carvalho, Totonho Rodovalho, Matilde Margon e outras. Era uma família. Restante dos atletas ficava numa humilde concentração nos fundos do salão social do CRAC.

 O CRAC teve muitos jogadores da própria cidade como Silvio Salomão Macaúba, Roldemar (Dema), Zé Tavares, Mané Grosso, Edir Scagliarini ( mineiro adotado que trabalhava no BB), Hozana (Goiandira) e muitos juvenis que apesar de não terem atuado compunham o elenco, como Cão, Picolé, Pilé, Ademir Aires, Tomate, Nauro Dias, Maurício Rabelo, Jair Vicente, João Cézar,  e muitos outros.

A dedicação e união da diretoria e colaboradores foi o ponto fundamental para esse sucesso. Ênio Paschoal (presidente), Silvio Paschoal, João Eneas Bretas Netto, João Cardoso de Carvalho, Esoly Coutinho Carísio, Osmar Pimenta Carneiro, Osires Pimentel Ulhoa, Antônio Rodovalho, Pedro Ferreira Goulart, Haley Margon, Leovil Evangelista da Fonseca e muitos outros tiveram participações muito significativas.

Antes apenas uma cidade do interior (Anápolis em 1965) havia conquistado um título. Em toda a história somente as cidades do interior como Catalão (com dois títulos 1967 e 2004), Anápolis (1966), Goiatuba (1990) e Itumbiara (2008) tiveram essa conquista.

Para lembrar um pouco dessa história, o comunicador Návio Leão produziu um filme que será apresentado após uma sessão solene na Câmara de Vereadores, dia 24 de novembro, às 19h. O lançamento do filme será numa parceria com a Fundação Cultural Maria das Dores Campos, cuja diretora Patrícia Castro pretende fazer ume vento a altura da imensa torcida do mais querido do interior de Goiás. No trailer de quatro minutos do filme, mostrado na semana passada, colhemos algumas frases de algumas pessoas que deram seus depoimentos, nesse tira-gosto do que vai acontecer dia 24. Será sem dúvida momento de muita emoção para os torcedores do mais querido do interior goiano.

 

“Vai fazer 50 anos e eu não esqueço. Não tem como sair da memória…O time foi considerado o Santos goiano”. – Dezoito, o “Bom do Bom”, falando sobre o time do CRAC campeão goiano de 1967 que jogava todo de branco.

“Tinha galinha preta, vela, no campo, o Toró que conheci aquilo lá meteu o pé, botou para fora e disse: aqui não tem disso não aqui é o CRAC”. – Dezoito, meio campista do CRAC de 1967

 

 

 

“O Wagner que não fazia gol nem em treino deu o presente para nós “. – Toninho Índio artilheiro do campeonato goiano de 1967 ao falar sobre a gol que deu a vitória por 1 x 0 sobre o Atlético Goianiense.

 

 

“Nunca vi nada igual…Desculpa minha emoção”. – Pedro Ferreira Goulart, diretor de Esportes o time catalano de 1967.

 

 

 

“Felizmente nós estamos em vida para poder contar essa história…Conseguimos fazer aquilo que o torcedor catalano queria: ser campeão goiano”. – Nego, goleiro campeão de 1967

 

 

“A história bela do CRAC tem que continuar “ – Haley Margon, pessoa que foi responsável pelo início do futebol profissional em Catalão, no ano de 1958.

 

 

 

 

 

“Todo mundo queria que um time do interior fosse campeão”. – Pidim, jornalista que esteve presente em Goiânia, em 1967, quando o time catalano foi campeão goiano.

 

 

 

 

“É o marco do futebol em Catalão” – Ênio Paschoal, presidente do clube em 1967

 

 

 

 

 

“A felicidade é muito grande de quem assistiu aquilo” – Nery Mesquita, repórter esportivo.

 

 

 

“É inesquecível para nós”. – João Eneas, tesoureiro do CRAC de 1967.

 

 

 

 

 

“De vez em quando eu sonho”. – Gato, zagueiro do CRAC em 1967.

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