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A base governista não será mais a mesma em 2018

por Pidim

 

 

“Há claramente um esgotamento político do ciclo” – Vilmar Rocha

 

 

Vilmar Rocha (PSD) sempre foi um político forte do Tempo Novo. Atualmente é secretário de Cidades e Meio Ambiente do governo de Goiás. Sua entrevista ao Jornal O Popular de segunda-feira, dia 11 de dezembro, veio mostrar o sentimento do povo goiano de mudança na governabilidade do Estado, que o governo parece não querer acreditar ou achar que não seria possível essa intencionalidade da população no momento do voto. Vilmar pensa diferente. Não dá mais para esconder o receio governista.

Essa postura nesse momento tem a ver também com a desincompatibilização que o governador quer de seus auxiliares até o final do ano, que irão se candidatar em 2018, estando assim Vilmar aberto e sem amarras em seus pensamentos e determinações.

Vilmar Rocha já esteve até na pauta de ser o candidato ao governo de Goiás, tendo em vista a inexpressividade do nome de José Eliton, que não decola, mesmo com a insistente campanha governista no seu nome. Não há vaidade nem em seu nome ou de qualquer outro da base do governo. “A minha proposta política é que o nosso candidato a governador deveria ser um nome da sociedade, não do governo, e eu me incluo (na exclusão)”, disse ele, sabedor do desgaste de seus companheiros.

Para Vilmar o povo não quer o continuísmo e já se vão 20 anos do Tempo Novo, que apesar de nominar alguns fatos não realizou muito do que se prometeu e não há mais como protelar esse julgamento do povo. “As pessoas até aceitam um nível de continuidade, mas não querem continuísmo”, enfatiza.

O desejo da população é inegável e o próprio Vilmar admite. Ronaldo Caiado lidera e isso incomoda os governistas. “É inegável que, hoje, o que sentimos é que o nome à frente é do Senador Ronaldo Caiado (DEM)”, disse ele ao jornal O Popular.

Vilmar que é um pretenso candidato ao senado vê também seu espaço diminuir já que uma das duas vagas da base é de Marconi Perillo e para a outra há muitos nomes ventilados. Com isso já chegou até conversar com o PMDB. “A postura do PSD é de conversar com todos para definir qual a nova aliança que vamos fazer”, alfineta.

Para quem leu a entrevista de um dos nomes fortes do Tempo Novo, que acompanha Marconi desde 1998, ficou claro e definido que o governo não tem nome para concorrer contra Ronaldo Caiado e que sente, como o povo, que poderá ter novos gestores da oposição comendo ambrosia em 2018 no Palácio das Esmeraldas.

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