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Qual será o desfecho da Operação Cash Delivery?

por Pidim

 

Jayme Rincón e Marconi Perillo

Depois de inúmeras averiguações da Operação Lava Jato, através da PF, ficou um certo descrédito das Leis pelas brechas que permitem os Habeas Corpus, as saídas para o semi aberto e até mesmo liberdade sem tornozeleira eletrônica. Mesmo assim já foi um avanço para os que cometem crimes de colarinho branco que sempre passaram impunes pela vida politica. Alguns cumprem prisão e fazem delação premiada, mostrando todas as engrenagens do Mecanismo da Corrupção.

O que assusta e causa decepção é ver diversas pessoas líderes de partidos serem denunciadas, alguns presos, outras ainda não julgados em segunda instância, levando uma vida quase normal, já que parece que a punição é mais moral (pelo povo) do que física. O ex-presidente Lula, já condenado e na prisão em Curitiba, suspeito de diversas operações de corrupção e formação de quadrilha continua ainda sendo o político de maior liderança num país tão carente de valores. O que falta ao povo para crer?

As revelações, mostradas pela imprensa tempos passados, sobre Marconi, Jayme Rincón, e mais uma centenas de políticos, e agora mais efetivas por parte da Justiça, devem dar pelo menos um pouco de esperança da retirada da impunidade neste meio. Na verdade ele já estava sofrendo esse julgamento moral com a elevada rejeição no Estado de Goiás em sua candidatura e com a previsão nas pesquisas de não ser eleito, assim como muitos de seus companheiros, inclusive o atual governador.

Segundo o MPF, o cruzamento das informações fornecidas por Novis com as quebras de sigilo telefônicos, datas das entregas da propina e respectivas localizações à época indicadas pelas antenas de celular dos investigados permitiu identificar “21 eventos de entregas de valores em espécie, no ano de 2014, que totalizam R$10,4 milhões, feitas a mando e por coordenação da Odebrecht em favor de Marconi Perillo.”

O valor de dinheiro encontrado, com Jayme Rincón e seu motorista na residência, em torno de R$ 1 milhão de reais é uma pequena gota de água dentre as diversas suspeitas já divulgadas. Jayme Rincón, seu filho, um policial, um advogado e um empresário foram presos. O advogado de Marconi Perillo, assim como o próprio candidato ao senado, negam as acusações. Não houve justificativas para o dinheiro encontrado (cerca de R$ 1 milhão de reais).

Assim espera-se que nessa eleição, aqui em Catalão, pelo menos o eleitor mais lúcido e informado, possa extirpar em suas escolhas pessoas e àqueles que  são íntimos e avalizadores de ilegalidades/crimes, das representações na Assembleia, Câmaras, e do Executivo Estadual e do País.

“Na novela das 9h, da Globo, bandido só vai preso no último capítulo. Aqui em Goiás também está no último capítulo…Pediram a prisão do ex-governador Marconi Perillo, somente não foi feita por causa da lei eleitoral que proíbe a prisão 15 dias antes da eleição…Sabia que isso um dia vai acontecer” – prefeito de Catalão Adib Elias ao se referir sobre o começo da operação da PF que prendeu o braço direito do governador e ex-governador, Jayme Rincón, presidente licenciado da Agetop e tesoureiro das campanhas. Prefeito acredita que essa operação chegará também a pessoas de Catalão, da administração anterior na prefeitura e na SAE. “Basta lembrar o que gastaram em 2012 para ganhar de mim. Onde arrumaram R$ 40 milhões?”, alfinetou o prefeito.

“Quem está enrolado é bom tomar banho cedo porque a polícia está chegando às 6h da manhã e ainda pode correr o risco de ir de pijama”. – Prefeito Adib Elias.

“Lei é para todo mundo. Eu tenho certeza que ele (Marconi) vai se explicar, tem de explicar”. – Geraldo Alckmin (PSDB), candidato a presidente da república e que havia convidado o ex-governador Marconi Perillo para ser seu coordenador de campanha. Na opinião de Alckmin que tem culpa tem que pagar.

“É lamentável que essa investigação estoure somente agora “, Deputado Estadual Luís Cesar Bueno (PT) que fez denúncia a cerca de quatro anos sobre contratos considerados fraudulentos do Estado com a Odebrecht, como o contrato do Eixo Anhanguera que não saiu do papel embora o governo federal tenha disponibilizado R$ 720 milhões de reais para a conclusão do VLT, do Eixo Anhanguera e também da Saneago ter entregue a Norberto Odebrecht a exploração do serviço em uma cidade com mais de 200 mil habitantes, disse o deputado.

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