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MDB dividido entre a Vaidade e o Bom Senso

por Pidim

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Era tudo o que os governistas queriam…Quem viu os pronunciamentos de Iris Rezende e Maguito Vilela, onde colocam que o partido não pode “terceirizar” candidaturas nem se acovardar, vê a nítida decisão de que os “caciques” querem uma candidatura do MDB de qualquer maneira, assim como já o fizeram no passado e conseguiram emplacar cinco derrotas sucessivas para Marconi Perillo (perderam até pro Cidinho). No caso o candidato do MDB seria Daniel Vilela, filho de Maguito. Menos ruim do que se viesse Iris ou Dona Iris, como já se chegou a comentar.

Só que assim, como em todos os outros partidos, à medida que vão surgindo novos líderes, com o tempo, as decisões impostas não são mais referendadas com um “amém”. Adib Elias (Catalão), Paulo do Vale (Rio Verde), Ernesto Roler (Formosa), Renato Castro (Goianésia), Fausto Mariano (Turvânia), além de ex-deputados como Luiz Soyer e Genésio de Barros e o atual José Nelto, tentaram convencer a cúpula emedebista sobre o momento de Ronaldo Caiado, líder disparado nas pesquisas (muito à frente de todos os outros postulantes), nome reconhecido nacionalmente e sempre escolhido entre os 10 mais destacados do Congresso Nacional há 20 anos, e sobre quem não recai nenhuma desconfiança de retidão na política. Mas, parece que não convenceram. Assim, podem migrar apoio para o senador Ronaldo Caiado (DEM), saindo ou não do partido, MDB. Eles querem uma candidatura única da oposição, sem divisão, que sempre deixa marca, sequela, mágoa.

O grupo mostrou a Iris Rezende que ninguém é pró-Caiado e sim pró-vencer as eleições. Como Daniel Vilela é o presidente do MDB estadual e seu pai Maguito Vilela ainda possui influência sobre algumas lideranças, dificilmente ele deixará de ser o candidato, provocando uma fissura com esses outros líderes. Maguito nunca foi bem visto pelos emedebistas por ter sido frequentador assíduo dos tapetes vermelhos e da ambrosia do Palácio das Esmeraldas, quando prefeito de Aparecida de Goiânia. Mais pelo glamour/holofotes do que mesmo para parcerias em investimentos, que em sua grande maioria saíram do governo federal para aquela cidade.

Assim, pelo caminhar, o MDB ficará dividido e enfraquecido. “Em não resolvendo da melhor forma, creio que uma parte muito grande do MDB vai declarar apoio a Ronaldo Caiado”, disse Adib Elias.

Na conversa que esse grupo de prefeitos e políticos tiveram com Iris Rezende deram um prazo, até 15 de março, para a decisão do MDB.

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