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Jornal Impresso ou Virtual?

por Pidim

A quebra de privacidade de 87 milhões de usuários do Facebook recentemente, sendo que desses cerca de 450 mil foram no Brasil, fez com que o mentor e executivo-chefe Mark Zuckerberg fizesse um pedido de desculpas. O fato fez com que as empresas de Tecnologia perdesse US$ 340 bilhões (cerca de R$ 1 trilhão de reais) com a queda nas suas ações nas principais bolsas do mundo. Só o Facebook perdeu R$ 260 bilhões de reais.

O que chamou mais a atenção foi o fato de Mark Zuckerberg ter utilizado 9 títulos de edições impressas, de uma página inteira, sendo três edições nos Estados Unidos e seis no Reino Unido, para apresentar essa retratação, pedidos de desculpas.

Por que utilizou esse mea culpa através dos Jornais impressos e não na Rede Social, sendo ele justamente o criador do Facebook? Simples. Credibilidade, seriedade, fonte segura e respeitada na sociedade.

As redes sociais foram conquistas positivas para a livre opinião, democratizou a notícia, deu agilidade ao fato. O que não se conseguiu foi segurar as mentiras, fake News. Assim a cada dia há uma desconfiança, dúvida naquilo que se lê. Será verdade mesmo? Questiona-se sempre e poucos acreditam na maioria do que é informado no segmento.

Essa insegurança fez com que grandes marcas fugissem de associar seu nome a mídia virtual para não ter sua imagem associada a uma provável mentira, retornando assim ao meio impresso em todo o mundo. Ou as Redes Sociais criam um meio de segurar essa onda ou a curto prazo estará fadado ao descrédito, diminuição de usuários, mais vulgarização do meio.

Os próprios políticos, que muitas vezes dão muito valor as fofocas da internet e as pessoas desse setor, jamais citam algo que lhe é elogioso desses meios, preferindo sempre citar, quando há algo positivo, de meios de comunicação respeitados, como Rede Globo, Jornal O Estadão, O Popular, etc.

Recentemente dois grandes jornais impressos do Rio de Janeiro, como o Jornal do Comércio fundado em 1827 e fechado em 2016 e que já foi o de maior edição na América Latina e também o Jornal do Brasil, fundado em 1891, fechado e agora retornou a versão impressa também em 2017, que fecharam depois desse boom virtual, tiveram suas marcas vendidas e retornaram a veiculação. Sinal de que a informação confiável de um jornal impresso, sério, ainda tem seu valor.

 

 

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