A morte de três idosos a pauladas e enxadadas, que estavam amarrados em um cômodo em uma fazenda, na região conhecida como Custódia, chocou a população de Catalão no início do ano (12 de janeiro).
Graças a uma denúncia anônima da possibilidade de ciganos estrem envolvidos no crime que matou três idosos, Geraldo Pires e suas duas filhas Maria Marques e Benedita Marques, a polícia conseguiu chegar a duas pessoas que confessaram o crime. Isso após muitas investigações em Goiás e Minas Gerais. Trata-se de Dione Alves da Silva e Wanderson Alves Fernandes, vulgo “Dandin”.
Além dos dois detidos, outros dois suspeitos de serem co-autores Edson Alves da Silva, vulgo “Disson” e Joves Dias da Silva, ainda não foram localizados. Todos são de etnia cigana. Dione era conhecido das vítimas já que já havia feito negócios com o Sr. Geraldo Pires, assassinado.
Segundo a Policia o mentor do crime (Dione) disse que teriam que matar as vítimas pois a vítima Geraldo o teria reconhecido, tendo todos concordado, tendo Joves desferido um golpe com um pedaço de madeira na cabeça do Sr. Geraldo, e Edson, teria se apoderado de um enxadão e desferido um golpe na cabeça de cada uma das vítimas, ceifando suas vidas.
A confissão dos presos vai ao encontro do que foi apurado, ou seja, se que a intenção era desde o início praticar roubo na fazenda, bem como que não houve, além da brutalidade, ao tirar a vida das vítimas, atos de abuso ou tortura contra estas.
Após a prática do crime, todos os envolvidos se mudaram de Catalão para diversas cidades do Estado de Minas Gerais, sendo que Dione ainda frequentava esta região, pois seus pais aqui residem.