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Editorial

por Pidim

Vou votar em…

Parece que chegamos ao fundo do poço. Enquanto o país está com mais de 13 milhões de desempregados e outras dezenas de milhões em subempregos (bicos), a cada dia aumenta o descrédito nas últimas instituições que poderiam dar uma esperança a população.

O recente aumento dado para os próprios que decidiram a causa, Ministros do STF, provocando aumento cascata em milhões de outros funcionários públicos e até mesmo no limite das aposentadorias, que tem um déficit orçamentário em torno de R$ 180 bilhões/ano, causou angústia para aqueles que entendem um pouco de economia.

Isso não é tudo. A todo o momento chegam notícias que estarrecem à expectativa, à esperança de uma saída para essa crise.

Presos em segunda instância conseguem habeas corpus, religiosos presos e depois liberados por suspeitas de furto de milhões em suas paróquias, continuidade dos atos de corrupção ( maior praga desse país) mesmo após os três anos de ações constantes da Lava Jato e outras, Policiais e funcionários públicos cobrando propina para fechar os olhos ao contrabando, ao tráfico, auxílio moradia de R$ 4,3 mil reais, para quem tem casa, férias de 90 dias, licença prêmio retroativa de 20 anos, anistia fiscal, isenção de ICMS por 30 anos em privatizações, lucros exorbitantes dos bancos, 600 mil estupros por ano (segundo a ONG da Mulher). A lista é imensa e cada um pode acrescentar mais dezenas de casos dos diversos problemas do nosso país.

Assim, não é por acaso que nesses momentos conturbados, aparecem “salvadores da pátria”, prometendo acabar com essa “farra”. Na história temos diversos exemplos, como Hitler, Collor o Caçador de Marajás e muitos outros. Posteriormente o tempo destruiu a decisão equivocada nessas escolhas. Eram da mesma linhagem.

Tem que vasculhar o passado de cada candidato, o seu jeito de agir, de ser. Assim como não há unanimidade na bondade não se tem também na corrupção, na bandidagem. Sempre haverá muitos maus e poucos bons. Deve-se procurá-los. O retorno a um país de normalidade é demorado, lento, mas tem que ser iniciado, cobrado.

O discurso da grande maioria dos candidatos de hoje é o mesmo: “Basta à corrupção”, embora a grande maioria esteja citada nas delações, em processos, que muitas vezes são prescritos pelas brechas da lei em diversas ações postergadas por advogados caros e espertos.

Em quem acreditar? Garimpe!

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