Há muitos comentários na imprensa e nas rodas políticas sobre a possível sonegação de impostos municipais das empresas mineradoras com a Prefeitura de Catalão. Ninguém afirma, nem desmente. Mas dizem que onde há fumaça tem fogo. O que podemos ouvir no meio que comentava o assunto polêmico é que uma parte da dívida das mineradoras se trata de Imposto Sobre Serviço, que somente nos últimos 5 anos teria um valor de cerca de R$ 11 milhões de reais, no passivo com o executivo.
Além desse imposto devido, nessa auditoria que o município realizou, foi dito por uma fonte que teria também outra dívida de R$ 60 milhões de reais referente ao não recolhimento de CEFEM – Contribuição Financeira sobre Exploração Mineral.
Comenta-se também que essa prática estaria sendo feita desde o início das mineradoras em Catalão (1974) e que se fosse resgatar toda a parte lesada ao município daria uma cifra muito expressiva (comentam em valor superior a R$ 200 milhões de reais). Não se sabe até onde a legislação permite essa cobrança (deve haver prescrição de parte da dívida)
Nos comentários pela cidade a população não viu com bons olhos essa notícia já que as empresas que lucram muito com sua atividade em nosso município têm ainda um problema sério a resolver e motivo de audiências Públicas e de multas da Secretaria do Meio Ambiente sobre a questão denominada como “Cheiro de Barata”. A população é grata pela geração de empregos, mas não aceita poluição e muitos menos sonegação, caso se confirme. Num momento em que o país vive sua maior crise econômica esses recursos poderiam estar sendo aplicados em Saúde, Educação e Segurança, principais quesitos cobrados em todo o país.
Esse mesmo assunto sobre essa suposta dívida das mineradoras de centenas de milhões de reais, como dito no passado, já foi motivo de muitos comentários durante a gestão anterior, mas que em pouco tempo ficou no silêncio. Agora, pelo jeito retorna, com decisão de resolver, segundo fonte.
Em um comunicado da SECOM da prefeitura de Catalão, afirma que o prefeito Adib Elias dará uma entrevista sobre o assunto, dia 28 de maio, às 11 h, na Rádio Nova Liberdade, onde dará as informações sobre os motivos que as empresas operam sem as devidas licenças da Prefeitura de Catalão. Bomba à vista.
